domingo, 16 de abril de 2023

Tem provas de vinculação da família Bolsonaro com milicianos ou pelo menos indícios?

Tem provas de vinculação da família Bolsonaro com milicianos ou pelo menos indícios?

Há vários indícios e investigações em curso que apontam para a ligação da família Bolsonaro com milicianos no Rio de Janeiro. As milícias são grupos criminosos que controlam territórios em comunidades carentes e são conhecidos por extorsão, assassinato, tráfico de drogas, entre outros crimes.

Entre os principais indícios, destacam-se:

O ex-policial militar Fabrício Queiroz, que foi assessor e motorista de Flávio Bolsonaro quando este era deputado estadual no Rio de Janeiro, foi preso em 2019 em um imóvel do advogado Frederick Wassef, que defende a família Bolsonaro. Queiroz é suspeito de operar um esquema de "rachadinha" no gabinete de Flávio, em que servidores devolviam parte do salário para o político. Além disso, Queiroz tem ligações com milicianos no Rio de Janeiro.

Em 2018, o jornal O Globo revelou que um dos filhos do presidente Bolsonaro, Flávio, empregou a mãe e a esposa do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de liderar uma milícia na zona oeste do Rio de Janeiro. Adriano foi morto em fevereiro de 2020 na Bahia.

Em 2019, um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou movimentações financeiras atípicas de assessores e ex-assessores de Flávio Bolsonaro, incluindo Fabrício Queiroz.

Em maio de 2020, uma operação da Polícia Federal investigou um esquema de desvio de dinheiro público em contratos de saúde no Rio de Janeiro. Entre os alvos estava a esposa de Jair Bolsonaro, Michelle, que teria recebido R$ 89 mil de um dos investigados. O presidente negou envolvimento em qualquer irregularidade.

Em dezembro de 2020, o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o senador Flávio Bolsonaro e Queiroz por organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato. A denúncia foi baseada nas investigações sobre a "rachadinha" no gabinete de Flávio.

Esses são apenas alguns dos indícios que sugerem a ligação da família Bolsonaro com milicianos no Rio de Janeiro. As investigações ainda estão em andamento e é importante aguardar os desdobramentos para se chegar a conclusões definitivas.

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