Quando Bolsonaro foi eleito ele negociou Ministérios, Estatais, Bancos Oficiais para ter uma base de apoio?
Durante a campanha presidencial em 2018, o então candidato Jair Bolsonaro afirmou que, se eleito, não faria acordos políticos para a distribuição de cargos no governo. No entanto, após sua vitória, houve sim negociações para a formação de uma base de apoio no Congresso Nacional e para a indicação de ministros.
Bolsonaro nomeou para seu governo uma série de políticos filiados a partidos que antes criticava, como o PP, o PSD, o PRB e o PR, em troca de apoio político. Além disso, houve negociações para a divisão de cargos de segundo e terceiro escalões em órgãos e estatais do governo federal, com o objetivo de garantir sustentação política.
Entre as indicações que geraram controvérsias, destacam-se a de Onyx Lorenzoni para a Casa Civil, que foi investigado por caixa dois em campanhas eleitorais, e a de Ricardo Salles para o Ministério do Meio Ambiente, que tem um histórico de questionar a importância da preservação ambiental.
É importante lembrar que a negociação política é uma prática comum no sistema político brasileiro, e muitas vezes é necessária para a governabilidade do país. No entanto, a forma como essas negociações são feitas e as pessoas escolhidas para ocupar cargos públicos devem sempre ser pautadas pela ética e transparência, e não pelo toma lá dá cá.
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