Presidente Luis Inácio Lula da Silva em Portugal no dia 25 de abril de 2023
Um partido político de extrema-direita organizou uma manifestação em Portugal para protestar contra a presença do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de comemoração da Revolução dos Cravos, em 25 de abril. No entanto, a manifestação não foi bem-sucedida e gerou críticas por parte do público e da mídia.
O partido de extrema-direita Chega convocou uma manifestação contrária à presença do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de comemoração no feriado de hoje em Portugal.
Durante a manifestação, os participantes cantaram frases como "não haverá churrasco" e "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão", além de exibir cartazes e bandeiras. O evento ocorreu antes do discurso de Lula no parlamento português.
Em local diferente, apoiadores do presidente cantam e mostram cartazes em favor de Lula e com frases como “Democracia, sim. Fascismo, não” e “Lula, guerreiro do povo brasileiro”.
A presença de Lula no Parlamento de Portugal nesta terça-feira (25/4) gerou polarização dentro e fora do Legislativo luso. Dentro do edifício, deputados da direita radical tumultuavam a fala do brasileiro, enquanto parlamentares de esquerda aplaudiam suas intervenções. Do lado de fora, centenas de manifestantes protestavam a favor e contra Lula em locais diferentes, com policiamento reforçado e barreiras impedindo contato entre os grupos. (Resumo do texto de Luís Barrucho, enviado especial da BBC News Brasil a Lisboa, no Twitter, @luisbarrucho)
Palavras de Lula no seu discurso em Portugal.
"Que deus abençoe Portugal, abençoe o Brasil, e viva a liberdade e a democracia. E não ao fascismo político e injusto".
"Eu acho que essas pessoas, quando voltarem para casa e deitarem a cabeça no travesseiro, vão pensar: "que papelão nós fizemos".
“O movimento iniciado pelos Capitães de Abril há exatos 49 anos reconquistou as liberdades civis, a participação política dos cidadãos, a democratização política, os direitos trabalhistas e a livre organização sindical, criando as bases para o desenvolvimento econômico com justiça social. É isso que hoje estamos recordando e celebrando”
Palavras do Presidente da Assémbleia da República Augusto Santos Silva
“Os senhores deputados que querem permanecer na sessão plenária devem comportar-se com urbanidade, cortesia e a educação que é exigida a qualquer representante do povo português, chega de degradarem as instituições, chega de porem vergonha no nome de Portugal”, disse Augusto Santos Silva.
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