O termo "establishment político" refere-se às elites e instituições que exercem uma influência significativa e estabelecida dentro do sistema político de um país. Esse grupo é frequentemente composto por políticos veteranos, líderes partidários, lobistas, figuras de destaque em organizações influentes e outros que têm um papel substancial na formação e manutenção das normas e práticas políticas. Aqui estão alguns aspectos importantes do establishment político:
Características do Establishment Político
Liderança e Experiência:
Composto por indivíduos com ampla experiência em cargos políticos e administrativos.
Inclui líderes partidários que desempenham papéis centrais na definição de políticas e estratégias partidárias.
Influência e Poder:
Detém um grau considerável de influência sobre a legislação e a direção política do país.
Muitas vezes, essas elites têm acesso privilegiado aos recursos e redes de poder.
Continuidade e Tradição:
Foca na manutenção de práticas e políticas estabelecidas que têm sido historicamente seguidas.
Tem uma tendência a resistir a mudanças radicais que possam desestabilizar o status quo.
Críticas ao Establishment Político
Desconexão com o Público:
Uma crítica comum é que o establishment político pode estar desconectado das preocupações e necessidades do cidadão comum.
Pode ser visto como mais focado em preservar o poder e a influência do que em promover mudanças significativas.
Resistência à Mudança:
Frequentemente acusado de resistir a reformas significativas que possam desafiar interesses estabelecidos.
Tende a favorecer políticas incrementais em vez de abordagens mais revolucionárias.
Interesses Especiais:
Pode ser visto como demasiado influenciado por interesses especiais, incluindo grandes corporações e lobistas, o que pode levar a políticas que beneficiam poucos em detrimento da maioria.
Papel na Política Americana
Partido Republicano e Democrata:
Ambos os principais partidos políticos dos EUA têm um establishment, com figuras influentes que moldam a direção e as políticas do partido.
No Partido Republicano, figuras como Mitch McConnell são vistas como parte do establishment, enquanto no Partido Democrata, nomes como Nancy Pelosi são frequentemente associados a essa elite.
Impacto de Donald Trump:
A ascensão de Trump foi, em grande parte, uma reação contra o establishment político. Sua retórica e políticas populistas desafiaram muitas normas estabelecidas.
Isso criou uma divisão dentro do Partido Republicano entre os apoiadores de Trump e o establishment tradicional.
Eleições e Governança:
O establishment político desempenha um papel crucial nas eleições, frequentemente apoiando candidatos que consideram mais viáveis e alinhados com as tradições do partido.
Na governança, essas elites são fundamentais na elaboração e aprovação de políticas, muitas vezes buscando um equilíbrio entre inovação e estabilidade.
Conclusão
O establishment político é uma força poderosa e duradoura dentro do sistema político dos EUA, moldando políticas e direções partidárias. Apesar das críticas, desempenha um papel vital na manutenção da continuidade e da estabilidade no governo. No entanto, a tensão entre o establishment e as forças populistas, exemplificada pela ascensão de Trump, continua a influenciar a dinâmica política americana.
Culto ao líder em Milwaukee: O Partido Republicano agora é o partido de Donald Trump
A ascensão de Donald Trump dentro do Partido Republicano transformou significativamente a dinâmica do partido, a ponto de muitos observadores considerarem o Partido Republicano como sendo "o partido de Trump". Este fenômeno tem sido especialmente evidente em eventos como a Convenção Nacional Republicana e nos rallies que ele continua a realizar. Aqui estão alguns pontos principais sobre como e por que o Partido Republicano tem se moldado em torno de Trump:
Carisma e Comunicação
Estilo de Comunicação Direta: Trump é conhecido por seu estilo de comunicação direto e muitas vezes controverso, que ressoa com uma grande parte da base republicana.
Presença nas Redes Sociais: Ele utilizou plataformas de mídia social de forma eficaz para mobilizar e engajar seus seguidores.
Base Eleitoral Fiel
Apoio Inabalável: Trump mantém uma base de apoiadores extremamente leal, que valoriza sua postura combativa e seu afastamento das normas políticas tradicionais.
Movimento Populista: Seu apelo populista atrai eleitores que se sentem desiludidos com o establishment político.
Influência nas Eleições e Política
Endossos e Resultados Eleitorais: Os endossos de Trump têm um impacto significativo nas primárias republicanas, com muitos candidatos buscando seu apoio para ganhar eleições locais e nacionais.
Agenda Política: As políticas e prioridades de Trump, como imigração, política externa e economia, continuam a influenciar a agenda do Partido Republicano.
Resistência Interna e Conformidade
Pressão sobre Dissidentes: Membros do Partido Republicano que criticam Trump frequentemente enfrentam backlash e, em alguns casos, acabam saindo do partido ou perdendo apoio eleitoral.
Adaptação do Partido: O Partido Republicano tem se adaptado às visões e estratégias de Trump, tornando-se mais alinhado com sua liderança.
Implicações para o Futuro
Identidade do Partido: A identidade do Partido Republicano está cada vez mais ligada à figura de Trump, levantando questões sobre o futuro do partido pós-Trump.
Política Nacional: A influência contínua de Trump pode moldar as estratégias e políticas do partido nas eleições futuras, tanto nas eleições intermediárias quanto nas presidenciais.
Em Milwaukee, e em outros lugares, o culto à personalidade de Trump dentro do Partido Republicano reflete um fenômeno mais amplo de como líderes carismáticos podem redefinir a identidade e direção de um partido político.
O Banco Central do Brasil é autônomo em relação a quem?
O Banco Central do Brasil (BCB) é uma instituição autônoma, o que significa que possui independência operacional, administrativa e financeira para desempenhar suas funções. A autonomia do Banco Central está estabelecida pela Lei Complementar nº 179, sancionada em fevereiro de 2021.
Em termos específicos, a autonomia do BCB significa que ele não está subordinado diretamente ao governo federal, a nenhum ministério ou a qualquer outro órgão do poder executivo, legislativo ou judiciário. Em vez disso, suas decisões e ações são pautadas por critérios técnicos e objetivos que visam a estabilidade econômica, o controle da inflação e a regulação do sistema financeiro nacional.
A autonomia permite ao Banco Central tomar decisões de política monetária e financeira sem interferências políticas, focando em objetivos como:
Estabilidade de preços: Manter a inflação dentro das metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Estabilidade do sistema financeiro: Garantir a solidez e o funcionamento eficiente do sistema financeiro.
Política cambial: Regular e supervisionar o mercado cambial.
A independência do BCB é essencial para garantir credibilidade e confiança nas suas políticas e nas instituições financeiras do país, além de contribuir para a estabilidade macroeconômica.
"Autonomia do Banco Central entrega o destino do Brasil aos barões da banca financeira", afirma Ciro
Transcrição do vídeo
O Presidente Bolsonaro acaba de assinar um projeto de Autonomia ao Banco Central. É um ponto positivo? Pergunta a jornalista a Ciro Gomes.
Resposta: É a violenta e definitiva formalização da entrega do destino da nação brasileira a três bancos. Eu não conheço o Projeto. Vou lê-lo. Tô tomando um susto agora com a sua declaração. Mas conheço a intenção. O Brasil é o país do mundo capitalista que tem menos bancos no planeta terra.
Só para comparar: Os americanos depois de uma brutal desregulação permanecem com 5 (cinco) mil bancos disputando o cliente. Quando o Banco disputa cliente, compete, cai a taxa de juros e o preço das tarifas do Banco.
O Brasil concentrou no período Lula, Dilma e Fernando Henrique em cinco bancos, oitenta e dois por cento de todas as transações financeiras.
Se você começa a privatizar os dois últimos bancos públicos, que são dois dos cinco e entrega o Banco Central ao predomínio do Sistema Financeiro com esse nível de monopólio de contas simplesmente você está destruindo a nação brasileira, como qualquer condição de autonomia.
Eu fui surpreendido pela informação. No momento em que eu lhe falo não conheço a iniciativa. Ela não pode ser tomado sem discussão. E ela representa, na prática, porque ali está a sede do manejo da Dívida Pública, da taxa de juros, da taxa de câmbio, portanto, da vida do povo brasileiro e você não pode entregar como hoje é entregue a Banco Privado o destino da nação brasileira.
"Comentários sobre as observações de Ciro Gomes
As declarações de Ciro Gomes refletem uma visão crítica em relação à autonomia do Banco Central do Brasil (BCB), que, segundo ele, representa um movimento de entrega do controle das principais políticas econômicas do país a um número limitado de grandes bancos privados. Para contextualizar essa opinião e compará-la com o cenário mundial, vamos analisar alguns pontos principais levantados por Ciro Gomes e a situação em outros países.
Ponto de Vista de Ciro Gomes:
Concentração Bancária:
Concentração de Mercado: Ciro critica a concentração bancária no Brasil, onde cinco bancos controlam 82% das transações financeiras. Ele compara isso com os EUA, onde, mesmo após uma desregulação significativa, existem cerca de 5.000 bancos competindo entre si.
Impacto nas Tarifas e Juros: A concentração bancária reduz a concorrência, resultando em tarifas bancárias e taxas de juros mais altas para os consumidores.
Privatização dos Bancos Públicos:
Risco de Monopólio: A privatização dos bancos públicos, segundo Ciro, aumentaria ainda mais a concentração do setor financeiro nas mãos de poucos bancos privados, agravando o monopólio e seus efeitos negativos.
Autonomia do Banco Central:
Influência do Sistema Financeiro: Ciro expressa preocupação de que a autonomia do BCB resultaria em uma maior influência dos bancos privados sobre políticas cruciais como a gestão da dívida pública, taxa de juros e taxa de câmbio.
Controle do Destino Econômico: Ele argumenta que permitir essa influência comprometeria a autonomia e a capacidade do governo de gerir a economia de maneira independente e voltada para o interesse público.
Comparação com o Cenário Mundial:
Estados Unidos:
O Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, é conhecido por sua independência em relação ao governo, sendo uma entidade pública com grande autonomia. Apesar disso, o sistema bancário dos EUA é vasto e diversificado, com milhares de instituições financeiras competindo no mercado.
Essa diversidade bancária contribui para um ambiente competitivo, o que, em teoria, beneficia os consumidores com melhores serviços e tarifas mais baixas.
União Europeia:
O Banco Central Europeu (BCE) também possui uma alta autonomia, sendo crucial para a política monetária da zona do euro. A Europa, em geral, apresenta uma maior quantidade de bancos, embora haja também concentração em alguns países.
A autonomia do BCE é considerada fundamental para a estabilidade econômica da região, mesmo com críticas de que a política monetária pode ser desconectada das necessidades específicas de alguns países membros.
Outros Países:
Países como Japão, Canadá e Reino Unido também possuem bancos centrais independentes, cada um com diferentes níveis de influência do governo e do setor privado.
A autonomia dos bancos centrais nesses países é geralmente vista como um meio de garantir políticas monetárias estáveis e eficazes, protegidas de pressões políticas de curto prazo.
Reflexões Finais:
Concentração Bancária: A crítica de Ciro Gomes sobre a concentração bancária é válida, pois um mercado financeiro concentrado pode resultar em menos concorrência e serviços mais caros para os consumidores. No entanto, a autonomia do banco central e a estrutura do sistema bancário são questões distintas, embora inter-relacionadas.
Autonomia do Banco Central: A autonomia dos bancos centrais é amplamente reconhecida como uma prática positiva para assegurar políticas monetárias consistentes e a longo prazo. No entanto, a crítica de Ciro aponta para a necessidade de se garantir que essa autonomia não resulte em uma captura regulatória pelo setor financeiro privado.
Em conclusão, a declaração de Ciro Gomes levanta preocupações legítimas sobre a concentração bancária e a influência potencial do setor privado nas políticas econômicas cruciais. Comparando com o cenário mundial, a autonomia dos bancos centrais é um padrão amplamente adotado, mas sempre deve ser equilibrada com mecanismos de regulação que garantam que o interesse público prevaleça sobre interesses privados específicos.
Os maiores exercícios de democracia do mundo podem ser analisados sob diferentes perspectivas, como o tamanho da população envolvida, a extensão do processo democrático, e o impacto global. Aqui estão alguns dos maiores exemplos:
1. Eleições na Índia
A Índia é frequentemente destacada como a maior democracia do mundo devido ao tamanho de sua população e ao processo eleitoral. Nas eleições gerais de 2019, mais de 900 milhões de eleitores foram registrados, e a votação ocorreu em sete fases ao longo de várias semanas. As eleições na Índia são um exemplo impressionante de organização e logística, envolvendo milhões de funcionários eleitorais e forças de segurança para garantir um processo livre e justo.
2. Eleições nos Estados Unidos
Os Estados Unidos têm uma das democracias mais influentes do mundo. As eleições presidenciais atraem a atenção global devido ao impacto das políticas americanas no cenário internacional. A eleição de 2020, por exemplo, teve uma participação recorde com mais de 159 milhões de eleitores votando, tanto presencialmente quanto por correio, num contexto de pandemia.
3. Eleições no Brasil
O Brasil é a maior democracia da América Latina e tem um sistema eleitoral moderno que inclui votação eletrônica. Nas eleições gerais de 2018, mais de 147 milhões de eleitores estavam registrados para votar. O processo democrático no Brasil é notável pela sua abrangência e pelo uso de tecnologia para assegurar a integridade das eleições.
4. Eleições na Indonésia
A Indonésia, o maior país de maioria muçulmana do mundo, também realiza um dos maiores exercícios de democracia. Nas eleições de 2019, mais de 192 milhões de eleitores estavam registrados. A eleição foi realizada em um único dia, envolvendo uma logística complexa para atender a milhares de ilhas e uma população diversificada.
5. Eleições no Paquistão
O Paquistão, com uma população de mais de 220 milhões, também realiza eleições que mobilizam um grande número de eleitores. As eleições gerais de 2018 tiveram cerca de 105 milhões de eleitores registrados. O processo é significativo dada a complexidade política e os desafios de segurança no país.
Importância dos Exercícios Democráticos
Esses grandes exercícios democráticos são cruciais para a legitimidade dos governos e para a expressão da vontade popular. Eles requerem um planejamento detalhado, sistemas robustos de registro e votação, e mecanismos para garantir a transparência e a justiça do processo. Além disso, a educação cívica e a participação da sociedade civil são fundamentais para o sucesso desses processos democráticos.
O "Orçamento Secreto" é um termo popularmente utilizado no Brasil para se referir a um mecanismo de distribuição de recursos públicos sem transparência adequada, que ganhou notoriedade principalmente a partir de 2020. Formalmente conhecido como "emendas de relator" (ou RP9), trata-se de uma modalidade de emenda ao orçamento federal onde o relator-geral do orçamento tem o poder de direcionar verbas para projetos e obras específicas, muitas vezes com pouca ou nenhuma divulgação sobre os critérios de distribuição e os beneficiários finais.
Características do Orçamento Secreto
Falta de Transparência: Uma das principais críticas é a ausência de transparência no processo de alocação dos recursos. Muitas vezes, os parlamentares beneficiados não são divulgados, dificultando o controle social e a fiscalização.
Poder Concentrado: O relator do orçamento tem poder significativo para decidir a destinação das verbas, o que pode ser usado para garantir apoio político em votações importantes no Congresso Nacional.
Critérios de Distribuição: Os critérios para distribuição dos recursos nem sempre são claros ou técnicos, podendo ser influenciados por interesses políticos, o que gera desigualdades na distribuição das verbas públicas.
Impacto Político: Esse mecanismo é visto como uma forma de governo para conseguir apoio no Congresso, ao distribuir recursos de maneira estratégica para obter votos em pautas importantes.
Contexto Histórico
O uso das emendas de relator se intensificou a partir de 2020, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, como uma estratégia para consolidar a base aliada no Congresso. A prática, no entanto, gerou muita controvérsia e debates sobre a moralidade e legalidade desse tipo de distribuição de recursos públicos.
Consequências e Debates
Legalidade e Constitucionalidade: O Supremo Tribunal Federal (STF) foi acionado várias vezes para se pronunciar sobre a legalidade das emendas de relator, resultando em decisões que exigiram mais transparência no processo.
Fiscalização: A falta de transparência torna a fiscalização pelos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU), mais difícil e menos eficaz.
Impacto nas Políticas Públicas: A distribuição não transparente dos recursos pode comprometer a eficiência e eficácia das políticas públicas, ao priorizar interesses políticos sobre critérios técnicos e de necessidade.
Reformas e Perspectivas
Devido à pressão pública e judicial, algumas mudanças começaram a ser implementadas para aumentar a transparência das emendas de relator. No entanto, o debate continua sobre como balancear a necessidade de articulação política no Congresso com a transparência e a eficiência no uso dos recursos públicos.
Conclusão
O "Orçamento Secreto" é um tema complexo e polêmico que envolve questões de governança, transparência, legalidade e eficiência na gestão pública. É um exemplo de como a política orçamentária pode ser usada como ferramenta de articulação política, mas também de como isso pode gerar distorções e desafios para a transparência e a equidade no uso dos recursos públicos.
O Projeto de Lei 1.904, proposto pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), equipara o aborto ao crime de homicídio e visa, segundo o próprio autor, "testar" o presidente Lula (PT) quanto à sua posição sobre o tema. Cavalcante acredita que a proposta, que prevê penas severas para abortos realizados após 22 semanas de gestação, obterá mais de 300 votos favoráveis na Câmara dos Deputados. Ele afirmou que o objetivo é verificar se Lula manterá a postura anti-aborto que assumiu durante a campanha eleitoral, especialmente em sua carta aos evangélicos. (Diário do Centro do Mundo) (JC)
Hoje, o aborto não é considerado crime em três situações
se o feto for anencéfalo.
se a gravidez for fruto de estupro.
se a gravidez impuser risco de vida para a mãe.
Sóstenes Cavalcanti (PL - RJ) - Foto: Recorte
Deputados aprovaram o pedido de urgência para o PL do Estuprador que criminaliza as hipóteses legais de aborto e aumenta pena para jovens e adolescentes que praticarem o aborto.
Objetivo real e indecoroso do Projeto de Lei do Estuprador: Testar o comprometindo do governo Lula com os evangélicos
Testar o Presidente Lula
O autor do projeto, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), disse ao blog da Andreia Sadi que, com o texto, pretende "testar" o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu comprometimento com os evangélicos.
O comprometimento do Presidente Lula é com toda a nação, com todos os setores da sociedade.
A proposta de lei, que é altamente controversa, gerou reações diversas. O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, criticou o projeto, classificando-o como uma "imoralidade" e uma "inversão dos valores civilizatórios mais básicos". Ele destacou a incongruência de se discutir se uma mulher estuprada pode ser punida mais severamente do que seu agressor, caso ela interrompa a gestação resultante da violência. (Diário do Centro do Mundo.
Além disso, o projeto restringiria as circunstâncias em que o aborto é permitido, eliminando a possibilidade de aborto em casos de risco à vida da mulher ou quando o feto é anencéfalo, exceto em situações de estupro. (JC) Famosos, como a cantora Anitta, também se manifestaram contra a proposta, destacando a injustiça de uma vítima de estupro ser condenada a uma pena maior do que a do próprio estuprador se optar pelo aborto.(
JC).
Essa movimentação política é vista como um teste estratégico para avaliar a postura do governo Lula diante de questões sensíveis e sua relação com a bancada evangélica, que tem forte influência no Congresso. (Diário do Centro do Mundo) (JC).