O Projeto de Lei 1.904, proposto pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), equipara o aborto ao crime de homicídio e visa, segundo o próprio autor, "testar" o presidente Lula (PT) quanto à sua posição sobre o tema. Cavalcante acredita que a proposta, que prevê penas severas para abortos realizados após 22 semanas de gestação, obterá mais de 300 votos favoráveis na Câmara dos Deputados. Ele afirmou que o objetivo é verificar se Lula manterá a postura anti-aborto que assumiu durante a campanha eleitoral, especialmente em sua carta aos evangélicos. (Diário do Centro do Mundo) (JC)
Hoje, o aborto não é considerado crime em três situações
- se o feto for anencéfalo.
- se a gravidez for fruto de estupro.
- se a gravidez impuser risco de vida para a mãe.
Deputados aprovaram o pedido de urgência para o PL do Estuprador que criminaliza as hipóteses legais de aborto e aumenta pena para jovens e adolescentes que praticarem o aborto.
Objetivo real e indecoroso do Projeto de Lei do Estuprador: Testar o comprometindo do governo Lula com os evangélicos
Testar o Presidente Lula
O autor do projeto, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), disse ao blog da Andreia Sadi que, com o texto, pretende "testar" o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu comprometimento com os evangélicos.
O comprometimento do Presidente Lula é com toda a nação, com todos os setores da sociedade.
A proposta de lei, que é altamente controversa, gerou reações diversas. O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, criticou o projeto, classificando-o como uma "imoralidade" e uma "inversão dos valores civilizatórios mais básicos". Ele destacou a incongruência de se discutir se uma mulher estuprada pode ser punida mais severamente do que seu agressor, caso ela interrompa a gestação resultante da violência. (Diário do Centro do Mundo.
Além disso, o projeto restringiria as circunstâncias em que o aborto é permitido, eliminando a possibilidade de aborto em casos de risco à vida da mulher ou quando o feto é anencéfalo, exceto em situações de estupro. (JC) Famosos, como a cantora Anitta, também se manifestaram contra a proposta, destacando a injustiça de uma vítima de estupro ser condenada a uma pena maior do que a do próprio estuprador se optar pelo aborto.(
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