quarta-feira, 1 de março de 2023

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Governo Lula retoma o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

Governo Lula retoma o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional


Integrantes do Consea tomaram posse nesta terça-feira, 28, no Palácio do Planalto, em Brasília. Evento marca a luta pelo combate à fome no país e a reinstalação do Conselho, extinto por Bolsonaro em 2019

Publicado em 28/02/2023 14h57 - atualizado às 16h02


Governo Lula retoma o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil. Foto: Ricardo Stuckert

Com o compromisso de trazer de volta a comida para o prato das famílias brasileiras e retirar o país do Mapa da Fome, o governo Lula retomou nesta terça-feira, 28, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) no Brasil.

A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto e marca o retorno de uma das principais ferramentas do governo federal no combate à fome e à miséria. O Consea, extinto por Bolsonaro em 2019, foi essencial para que o Brasil saísse do Mapa da Fome, em 2014.

Durante a solenidade, que também empossou os conselheiros do Consea e a presidenta da entidade, a nutricionista Elisabetta Recine, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que nunca imaginou que o Brasil voltasse a falar sobre a fome.

“Quando eu desci a rampa do Palácio do Planalto no dia 1º de janeiro de 2011, achei que nunca mais iria falar de fome no Brasil, nem que a massa salarial do povo brasileiro estaria caindo e que o salário mínimo não aumentaria. Sonhei isso e ainda acredito que é possível. Para minha surpresa, 13 anos depois, o país está pior. Eu acredito piamente que podemos voltar a fazer esse país a sorrir, de barriga cheia. O Brasil pode voltar a ser o país que nós sonhamos”.

Lula elogiou o ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, por possuir um dos mais significativos instrumentos de participação popular e pessoas determinadas no Consea para ajudar a reconstruir o país.

Macêdo lamentou: “De todos os problemas enfrentados no Brasil, que não são poucos, sem dúvida o mais revoltante, vergonhoso e criminoso é o da fome”.

“Revoltante porque somos um dos maiores produtores mundiais de alimentos, com terras e clima que parecem ter sido desenhados para a agropecuária sustentável. Porque temos recursos mais do que suficientes para garantir a segurança alimentar e nutricional de nosso povo, e ainda assim temos milhões de pessoas passando fome, nesse momento, no Brasil.”

O ministro disse que ainda ser vergonhoso o Brasil ter retornado ao Mapa da Fome, após Lula tê-lo tirado dessa situação e estruturado o maior programa de segurança alimentar e nutricional do mundo, com a ajuda do talento e dedicação de tantos que, no governo ou na sociedade civil, levaram a cabo essa tarefa monumental, muitos dos quais estão aqui hoje nesta solenidade.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, também participou da solenidade e lembrou o desmonte das políticas públicas dos últimos quatro anos e como isso se refletiu na volta do Brasil à fome e à insegurança alimentar.

“O primeiro ato do governo anterior foi a extinção de vários instrumentos da democracia. O Consea foi um deles e, com isso, se quebrou o pacto federativo, a relação integrada que havia com os estados, municípios e com a sociedade. Com o ato de hoje, temos o Consea de volta e essa reintegração para tirar, de novo, o Brasil do mapa da fome”.

Elisabetta Recine, presidenta do Consea, falou sobre o direito humano à alimentação e os desafios enfrentados durante a pandemia da Coovid-19. Ela também destacou a diversidade da sociedade civil que participa do Consea e a importância de defender a biodiversidade e o patrimônio alimentar no país.

“Está na ordem do dia o debate sobre os sistemas alimentares, do âmbito internacional ao local. A devastação ambiental, a geração de desequilíbrios, de desigualdades, os danos à saúde humana. Vamos precisar, urgentemente, articular combate à fome, à pobreza, à obesidade, com a crise climática. Transferir renda, gerar emprego, valorizar salário mínimo, garantir terra e território. O Brasil inspirou inúmeros países, não apenas com seus programas, mas com sua proposta de governança participativa e intersetorial. Temos certeza que a volta do país ao cenário de negociação e cooperação internacional é extremamente comemorada. Continuaremos a contribuir com a sociedade civil de diferentes países que se inspiraram e que vão se inspirar no Consea e no Sisan”.

Competências do Consea

Compete ao Consea assessorar o presidente da República na formulação de políticas e na definição de diretrizes para a garantia do direito humano à alimentação, e integrar as ações governamentais com vistas ao atendimento da parcela da população que não dispõe de meios para prover suas necessidades básicas, em especial, ao combate à fome.

A Medida Provisória (MP) que recompõe o Conselho foi assinada pelo presidente Lula no dia 1º de janeiro, na cerimônia de posse. Ele é composto por representantes do governo e da sociedade civil organizada, como agricultores familiares, pescadores, comunidades tradicionais e povos indígenas, camponeses e pesquisadores. Na nova configuração, integra a estrutura da Secretaria-Geral, cujo foco está exatamente em promover a participação dos movimentos organizados da sociedade civil na formulação e no acompanhamento de políticas públicas para diferentes setores. História

Criado em 1993 pelo presidente Itamar Franco, o Consea foi revogado dois anos depois e substituído pelo programa Comunidade Solidária na gestão de Fernando Henrique Cardoso.

Ao chegar à Presidência em 2003, Lula restabeleceu o Consea e iniciou um período de intensa participação social na construção de políticas na área de segurança alimentar.

Em 2019, Jair Bolsonaro fez da desativação do Consea um de seus primeiros atos oficiais.

No governo Lula, o Consea está lotado no Ministério da Secretaria Geral da Presidência da República e é composto por 60 membros titulares e seus respectivos suplentes, dos quais dois terços representam a sociedade civil e um terço representa o governo federal.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

BOLSONARO PODE SER PRESO, AVISA MOURÃO

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ROBERTO JUSTUS PERDE A LINHA AO VIVO E DESTROÇA BOLSONARO E FAMILIA!! LA...

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Veja a matéria no Poder 360

Zé Gotinha está de volta: Presidente Lula lança Movimento Nacional pela Vacinação

Zé Gotinha está de volta: Presidente Lula lança Movimento Nacional pela Vacinação

Durante a solenidade, realizada na Unidade Básica de Saúde nº 1, em Brasília, Lula recebeu a vacina de reforço bivalente contra a Covid-19

Publicado em 27/02/2023 16h23 - atualizado às 18h38

Presidente Lula lança Movimento Nacional pela Vacinação nesta segunda, 27. Foto: Ricardo Stuckert

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançaram na tarde desta segunda-feira, 27, em Brasília, o Movimento Nacional pela Vacinação.

O evento contou com a presença da primeira dama, Janja Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do maior símbolo da vacinação no Brasil, o Zé Gotinha.

Durante a solenidade, pessoas idosas e Lula receberam a vacina de reforço bivalente contra a Covid-19. No presidente da República, a vacina foi aplicada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, que também é médico.

Lula parabenizou a ministra Nísia Trindade por sua trajetória e lembrou que o Brasil já foi o país campeão mundial de vacinação. Ele pediu para a sociedade brasileira não acreditar no negacionismo.

“Agora nós temos uma ministra da Saúde preocupada com a saúde nesse país. A nossa ministra Nísia Trindade, que era presidenta da Fiocruz, foi convidada por mim para ser ministra porque o histórico dela fazia com que acreditássemos no compromisso, no caráter e no conhecimento dela para cuidar da saúde do povo mais pobre desse país. O Brasil era o país mais respeitado no mundo pela sua capacidade e qualidade das nossas enfermeiras e enfermeiros”.

O presidente também destacou a importância da vacinação contra a paralisia infantil, caxumba, sarampo e lembrou a imunização contra a Gripe H1N1, em 2010, nos governos do PT, quando em três meses o país vacinou 80 milhões de pessoas: “Muito mais do que o que foi vacinado nos dois anos de pandemia da Covid-19”.

“Hoje, não é um gesto apenas para dizer que vamos ter vacina para todas as pessoas. Vamos ter vacinas em nossos postos espalhados pelo país inteiro. Não acreditem no negacionismo. É importante garantirmos a vacinação para evitarmos desgraças maiores na vida da gente. Não querer tomar vacina é um direito de qualquer um, mas tomar vacina é um gesto de responsabilidade e garantias para a sua família. A vacina é garantia de vida, é ser solidário, é gostar e preservar a vida”.

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Mourão, Magno Malta e Marinho fazem papelão e agem quase como advogados de golpistas | Chico Alves

Mourão, Magno Malta e Marinho fazem papelão e agem quase como advogados de golpistas | Chico Alves


Líderes da oposição e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vão pedir na próxima semana uma reunião com o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para discutir a soltura de pessoas presas pelos atos golpistas de 8 de Janeiro. O colunista Chico Alves comenta.

Senado Hamilton Mourão, Rogério Marinho, Magno Malta, Nikolas Ferreira e um outro deputado de Minas Gerais também estiveram na pra falar com esses presos golpistas, terroristas.

Fazem um papel muito lamentável.

Eles vão foram ao Alexandre de Moraes para falar se os presos estão bem cuidados, se estão tendo condições de insalubridade, só os presos que tem a ver com esse abominável ataque às instituições brasileiras, às instituições da República, inclusive o Senado do qual eles fazem parte.

Agora, eles não querem saber da insalubridade de uma maneira geral na cadeia para outros que estejam presos lá.

Para eles esses que são golpistas é que devem ser bem cuidados, devem ter todo os cuidados, devem ter uma atenção especial.

Quanto aos outros se tiver alguma injustiça, alguem preso injustamente por algum outro motivo eles não se interessam; ou seja, eles são também de uma certa forma apoiadores dessa ideologia do golpe, do discurso golpista.

Esse tratamento diferenciado com esses presos mostra isso.

É óbvio que tem que se preocuar com o devido processo legal com todos que estejam presos não só com esses golpistas, tem que ser com qualquer um que esteja sob a custódia do Estado, a gente tem que se preocupar se está sendo tratado com o devido proceso legal.

Que não tenha insalubridade, não tenha condições de insalubridade na cadeia, que esteja sendo tratado de uma forma digna, mas é só a esses aí que dever dispenado esse tratamento?

Francamente esses três Senadores fazem aí um papelão ao fazer papel praticamente de advogados desses

Pra esse tipo de causa específica desse grupo eles tem advogados. Se é pra tratar da insalubridade, das condições do cárcere, como Senadores eles teriam que tratar das condições pra todos que estão lá.

Então, é lamentável, é mais uma forma indireta de mostrar o apoio ao discurso golpista.

Mostrar que eles estão lá representando esse grupo e dando uma resposta a esses que estão aqui fora e apoiam o que foi feito de tão terrível no dia 08 de Janeiro.