quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Cristiane Brasil

Quem é Cristiane Brasil Francisco?

Cristiane Brasil nasceu em Petrópolis em 21 de dezembro de 1973.
Filha de Roberto Jefferson, presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Jefferson foi cassado por sua participação no escândalo do Mensalão, do qual foi delator.. 
Foi  eleita Deputada Federal, em 2014 com 81.817 votos, pelo Rio de Janeiro. 
Licenciada do cargo devido a nomeação para Ministra do Trabalho no início de janeiro, 2018, mas teve a posse foi suspensa pela Justiça.
Cristiane Brasil foi condenada pela Justiça do Trabalho por não pagar um antigo funcionário que era motorista e trabalhava 15 horas por dia. Por isso, após sua nomeação pelo Presidente Michel Temer, o Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes impetrou diversas ações na Justiça Federal em que pediu a suspensão liminar da sua nomeação em atenção à moralidade administrativa.
Uma delas, processada por um juiz federal da Vara de Niterói, foi acatada, razão pela qual sua posse, inicialmente marcada para 9 de janeiro de janeiro de 2018, foi adiada.

Temer aceitou a indicação de Cristiane após reunião com seu pai, o ex-deputado Roberto Jefferson. O cargo estava vago em função do pedido de demissão do ministro Ronaldo Nogueira, em 27 de dezembro de 2017.

Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff. 
Votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos e pela aprovação da terceirização para todas as atividades.
Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista e defendeu a terceirização irrestrita.

Em agosto de 2017 votou contra a investigação de Michel Temer no processo que poderia afastá-lo da presidência.

A Advocacia Geral da União recorreu ao TRF-2, mas teve o pedido negado. Temer decidiu recorrer ao STF.

Assessores da presidência sugeriram que o PTB indicasse outra pessoa para o cargo, mas tanto o PTB quanto Temer decidiram aguardar a decisão judicial.

Diante dos atuais critérios para nomeação Cristiane preenche todos os requisitos para assumir o cargo.

O atual governo não se prima pela moralidade, pela honestidade nem pelo respeito à coisa pública. 

Seria mais uma peça na engrenagem da Organização Criminosa que assumiu o Brasil e tem causado danos irreversíveis tanto no cenário interno com diante da comunidade internacional.

Há muitas forças estranhas, poderosas e ocultas por trás de tudo.

Eu acredito que a força de uma nação está nas mãos do seu povo. 

Busque o conhecimento para se livrar das amarras malignas quando o ímpio governa e em tempos de bom governo que ele seja consolidado.
Pense nisso.

O vice-presidente do TRF-2, Guilherme Couto de Castro, havia negado pedido do governo para derrubar uma liminar que suspendera a posse de Cristiane no ministério.

 Na segunda-feira, atendendo a uma ação popular, o juiz federal Leonardo da Costa Couceiro da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ), concedeu liminar suspendendo a posse de Cristiane como ministra por conta de condenações sofridas pela parlamentar justamente na Justiça do Trabalho.

O líder do PTB na Câmara dos Deputados Jovair Arantes (GO), afirmou ontem (09/01/18) que não há um "plano B" à nomeação de Cristiane Brasil.





quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Comparação dos números de 2003 e 2013



Com os números abaixo não resta dúvidas quanto a melhoria do país em todos os cenários.

Descrição
2003
2013
Produto Interno Bruto
1,48 trilhões
4,84 trilhões
PIB per capta
7,6 mil
24,1 mil
Dívida líquida do setor público
60% do PIB
34% do PIB
Lucro do BNDES
550 milhões
8,15 bilhões
Lucro do Banco do Brasil
2 bilhões
15,8 bilhões
Lucro da Caixa Econômica Federal
1,1 bilhões
6,7 bilhões
Produção de Veículos
1,8 milhões
3,7 milhões
Investimento estrangeiro direto
16,6 bilhões de dólares
64 bilhões de dólares
Reservas Internacionais
37 bilhões de dólares
375,8 bilhões de dólares
Índice Bovespa
11.268 pontos
51.507 pontos
Empregos Gerados
627 mil/ano
1,79 milhões/ano
Taxa de Desemprego
12,2%
5,4%
Valor de mercado da Petrobrás
15,5 bilh
104,9 bilhões
Lucro médio da Petrobrás
402 bilhões/ano
25,6 bilhões/ano
Falências requeridas em média/ano
25.587
5795
Salário mínimoR$200 (1,42 cestas básicasR$724 (2,24 cestas básicas
Dívidas externas em relação às reservas
557%
81%
Posição entre as economias do mundo
13ª
Passagens aéreas vendidas
33 milhões
100 milhões
Exportações
60,3 bilhões de dólares
242 bilhões de dólares
Desigualdade social
Queda de 2,2%
Queda de 11,4%
Taxa de pobreza
34%
15%
Taxa de extgrema pobreza
15%
5,2%
Mortalidade Infantil
25,3 em mil nascidos vivos
12,9 em mil nascidos vivos
Estudantes no Ensino Superior
583,800
1.087.400
Risco Brasil (IPEA)
1.446
224
Operações da Polícia Federal
48
1.273 (15 mil presos)

Não forme sua opinião com base em conjeturas de pessoas maldosas e pouco informadas como fez Faustão.


FONTES:
http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas
http://www.washingtonpost.com
OMS, Unicef, Banco Mundial e ONU 
Índice de GINI: http://www.ipeadata.gov.br 
Ministério da Educação
IBGE
Banco Mundial
https://jornalggn.com.br/blog/spin-ggnauta/o-brasil-de-lula-vs-fhc-segundo-bill-clinton

Veja a íntegra do texto no link abaixo:
http://www.blogdacidadania.com.br/2015/06/enquanto-houver-marietas-severo-faustoes-nao-passarao/

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

FHC deu vexame internacional e levou sermão de Bill Clinton


O Brasil estava quebrado pelo governo de FHC e socorrido pelo FMI.
O Então presidente FHC foi à Itália com o pires na mão. Ele mesmo se detonou narrando todos os seus fracassos, atribuindo crises internacionais.
Pediu aos EUA e a Europa para controlar o fluxo mundial de capitais. Não convenceu. Foi um vexame.
Logo em seguida veio a crise do México.
Nós perdemos num só mês 10 bilhões de dólares.
Em 97 veio a crise da Ásia.
Aumentamos a taxa de juros que chegaram a 30% reais.
No segundo semestre de 98 veio a crise da Rússia. Nós perdemos num só mês 20 bilhões de dólares.
Talvez se as eleições fossem alguns meses depois nós não tivéssemos ganho.
Em janeiro de 99, houve a desvalorização do real em cerca de 40%.
E se ocorrer outra crise na Conchinchina?
Porque não imaginar uma taxa sobre capitais voláteis?
(Uma CPMF Mundial)
Bill Clinton deu sermão em FHC, tratando-o como um mau exemplo de governo.
Penso que não estudamos o bastante uns aos outros sobre o que temos feito, nem como nossas experiências podem tornarem-se referência.
Por exemplo, nos países aqui representados... tirando o Brasil, pegando apenas a Europa, EUA e Canadá
FHC podia passar sem essa... 
O brasil fora das experiências de governo que dão certo.
Agora vamos às perdas globais representadas aqui pelo Brasil.
Que vexame...  
Bill Clinton classificou o Brasil sob FHC entre os PERDEDORES na Ordem Mundial.
Eu gostaria de falar rapidamente sobre:
1) Instituições internacionais;
2) O que economias emergentes tem que fazer por si mesmas.
FHC bem que podia passar sem essa.
Um presidente estrangeiro passando sermão em público sobre o que FHC deveria fazer por si mesmo
Henrique (FHC) pode fazer algo que ajudaria.
O Chile tem um controle de fluxo de capitais que funciona muito bem para regular movimentos radicais de entrada e saída de dinheiro.
Mas a única razão de funcionar bem é porque o Chile tem um sistema reconhecido como confiável e eficaz, de modo que as pessoas ainda querem colocar seu dinheiro lá mesmo se existe algum controle sobre o prazo de resgate.
O Brasil poderia fazer como o Chile, se o governo FHC fosse confiável.
Governos tem que ter bons sistemas e honestos.
O governo FHC precisava ser mais honesto no sistema financeiro.
Você não pode obrigar pessoas a colocar seu dinheiro onde onde elas não tem mais confiança.
A verdade é que, em muitos países em desenvolvimento, governos são muito fracos.
Falta de confiança. Governos muito fracos.
Governo FHC não é confiável e é muito fraco.
Uganda provou que você pode diminuir a taxa e ter crescimento econômica de 5 a 6% ao ano.
Então é questão de política internacional?
Uganda era referência..... Governo de FHC não.
Eu estive em São Paulo e Rio, duas das maiores cidades do mundo, dois lugares maravilhosos, mas há milhões de crianças lá que não tem nenhum futuro a menos que suas famílias possam ter uma vida digna.
Até Clinton apontava a exclusão social no Brasil de FHC.
FHC ouviu tudo sem defender o Brasil.
Era um presidente que envergonhava o país.
Apresentava fracassos em vez de trazer conquistas.
Não trazia respeito internacional ao Brasil.
Ia e voltava com o pires na mão, vazio.

OBS.: FHC foi uma peça importante no impeachment da Dilma. Devia se envergonhar de ficar dando entrevistas no Estadão como se o grande sábio que não é.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Judiciário funciona como "casta", afirma Salomão Ximenes, pesquisador da UFABC.

Privilégios

Judiciário funciona como "casta", afirma Salomão Ximenes, pesquisador da UFABC. Ximenes participou nesta terça-feira (6), do 5º Seminário da Articulação Justiça e Direitos Humanos, em SP

Rafael Tatemoto  Brasil de Fato | São Paulo (SP), 6 de Dezembro de 2016 às 16:47




Luiz Fux, ministro do STF que concedeu liminar a favor
da continuidade de pagamento de auxílio-moradia a juízes
/ Nelson Jr./ SCO/ STF

O professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) Salomão Ximenes qualificou o Judiciário brasileiro como uma espécie de “casta”. Ximenes participou nesta terça-feira (6), do segundo dia debates do 5º Seminário Nacional da Articulação Justiça e Direitos Humanos (JusDH), na mesa que discutia os privilégios dos integrantes do sistema de Justiça.

“Um conceito importante para entender o Judiciário é o de habitus social, desenvolvido por Bourdieu [sociólogo francês]. O que é isso? É um grupo que tem uma linguagem e um senso de justiça próprios”, diz Ximenes. Nesse sentido, os integrantes da Justiça estabelecem um processo de distinção em relação aos demais setores da sociedade, baseado, entre outras coisas, na obtenção de privilégios.

Ximenes cita como exemplo o desrespeito corriqueiro por parte do Judiciário ao teto dos salários no setor público: “De 88 para cá, nós evidentemente retrocedemos. A própria Lei de Responsabilidade Social, com todas suas contradições, foi distorcida pelos Tribunais de Conta e pelo Judiciário”.

Para ele, um dos fatores determinantes nessa dinâmica é a maneira pela qual se entra nessas carreiras.

“A ideologia dominante da seleção para o serviço público, ainda que mediada pelas cotas, é o da meritocracia. É falso. O sistema de seleção mede o rendimento da família do candidato. Quem, depois de formado, dispõe de dois ou três anos para estudar, sem rendimento, aliás, pagando cursinho?”, questiona. “É chocante como o Judiciário e o Ministério Público são o outro lado da moeda da clientela usual da Justiça criminal. É o exemplo mais evidente de como um aparelho estatal foi tomado por uma determinada classe e raça”.

Exemplos

Também participante do debate, Mara Weber, servidora da Justiça do Trabalho, cita como privilégio dos juízes verbas recebidas para a educação dos filhos.

E têm alguns que ainda reclamam do Bolsa Família, dizendo que pobre tem filho para ganhar o benefício. Mas para os juízes isso pode”, critica. Ela menciona também a punição que juízes recebem, inclusive em casos graves: aposentadoria em tempo integral.

Weber afirma que a realidade do Judiciário, entretanto, se divide entre os juízes e as condições dos servidores que, segundo ela, vivem situações cada vez mais precárias, que levam, muitas vezes, até mesmo ao suicídio: “Em São Paulo, três servidores tiraram a própria vida no local de trabalho".

Austeridade

Juliana Benício, advogada do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais, indica que, com as discussões hoje presentes no Brasil em torno de corte de investimentos, essa realidade tende a se intensificar.

O orçamento é sempre uma disputa de poder”, diz ela, lembrando que parte do orçamento do Judiciário foi cortado em 2016, chegando a 40% na Justiça do Trabalho.

Nesse contexto, “uma das verbas que não foi cortada foi o auxílio moradia para os juízes. Para o Brasil inteiro, isso significou quase meio bilhão de reais. Isso foi retirado das verbas de custeio, voltados para gastos básicos”.

Ela ainda ressalta que “o auxílio-moradia está sendo pago, hoje, por conta de uma decisão liminar do ministro [do STF Luiz] Fux. Segundo a lei, deveria ser pago em casos excepcionais”.
Caso a PEC 55 se consolide, o cenário será de manutenção dos privilégios”, concorda Ximenes.

Disparidade

Anderson Miranda, do Movimento Nacional da População em Situação em Rua, presente também na mesa de discussões, destacou a disparidade entre a situação de pessoas sem moradia e os juízes: “Eu queria que a população em situação de rua recebesse também auxílio moradia. Isso é vergonhoso para um país”.

Ele afirma ainda que a cultura presente no Judiciário viola o direito de acessar essas instituições. “Há situações vexatórias. Pessoa em situação de rua não tem calça e camisa, porque tomam nossos pertences. Aí, somos impedidos de entrar nos prédios, no Ministério Público, em fóruns. Não há acesso a Justiça, nesse sentido”, critica.

“Da forma como foi estruturado, esse sistema jamais atuará em favor dos interesses do povo”, concorda Salomão.

Quanto à possibilidade de mudanças, Weber entende que é necessária uma mobilização externa ao próprio sistema de Justiça. “Há uma leva de juízes do Trabalho que nunca andou de ônibus ou teve carteira assinada. Não tenho esperanças de mudanças por dentro”, justifica.

Edição: José Eduardo Bernardes

Reproduzido com autorização.