Romeu Zema e o meio ambiente
Romeu Zema é um empresário e político brasileiro que atualmente exerce o cargo de governador de Minas Gerais. Em relação ao meio ambiente, Zema tem defendido a importância da preservação e da utilização sustentável dos recursos naturais do estado.
Entre as medidas adotadas pelo governo de Minas Gerais sob a gestão de Zema estão a criação de programas de incentivo à recuperação de áreas degradadas e à preservação das nascentes de rios, a implementação de políticas de conservação da fauna e da flora, e a promoção do desenvolvimento de energias renováveis.
No entanto, Zema também tem sido criticado por algumas de suas ações relacionadas ao meio ambiente. Em 2021, por exemplo, o governador foi alvo de críticas após aprovar um projeto de lei que autorizava a mineração em áreas de conservação ambiental em Minas Gerais. A medida foi vista por ambientalistas como uma ameaça à biodiversidade e aos ecossistemas da região.
Em resumo, as posições de Romeu Zema em relação ao meio ambiente são controversas e têm sido objeto de debate na sociedade e na imprensa.
Em dezembro de 2020, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, sancionou uma lei que permite a mineração em áreas de conservação ambiental no estado, incluindo unidades de conservação e terras indígenas. A medida foi alvo de críticas de ambientalistas e organizações da sociedade civil, que alegam que ela pode causar danos irreparáveis ao meio ambiente e colocar em risco a vida de comunidades locais.
A lei foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais em um processo marcado por controvérsias e denúncias de irregularidades. Críticos argumentam que a medida favorece a indústria da mineração em detrimento da proteção do meio ambiente e dos direitos das comunidades locais.
Após a aprovação da lei, o Ministério Público de Minas Gerais ingressou com uma ação judicial para anular a medida, alegando que ela é inconstitucional e fere os princípios do direito ambiental. Ainda não há uma decisão final sobre o assunto.
Em resumo, a autorização da mineração em áreas de conservação ambiental em Minas Gerais sob a gestão de Romeu Zema gerou polêmica e críticas de organizações ambientalistas e da sociedade civil.
A lei sancionada por Romeu Zema permite a mineração em áreas de conservação ambiental em Minas Gerais, incluindo:
- Unidades de Conservação de Proteção Integral, como parques e reservas biológicas;
- Unidades de Conservação de Uso Sustentável, como áreas de proteção ambiental e florestas estaduais;
- Áreas de relevante interesse ambiental;
- Terras indígenas.
As áreas de conservação ambiental são importantes para a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais, além de serem fundamentais para a qualidade de vida de comunidades locais. A permissão da mineração nessas áreas pode gerar danos ambientais irreversíveis e afetar a vida das populações que dependem desses recursos.
Zema segue à risca a cartilha bolsonarista para o meio ambiente
Não é possível afirmar que Romeu Zema segue à risca a cartilha bolsonarista para o meio ambiente, uma vez que as posições e ações dos dois governantes em relação a essa questão apresentam diferenças significativas.
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro tem defendido a flexibilização das leis ambientais e a abertura de áreas protegidas para atividades econômicas, como a mineração e o agronegócio, Zema tem adotado uma postura mais equilibrada, buscando conciliar a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento econômico.
No entanto, como mencionado anteriormente, a decisão de Zema de sancionar a lei que permite a mineração em áreas de conservação ambiental em Minas Gerais gerou críticas de ambientalistas e organizações da sociedade civil, que alegam que a medida pode causar danos irreparáveis ao meio ambiente e afetar comunidades locais.
Ações de Zema para o meio ambiente em Minas Gerais
Confira as ações de Zema e compare se são parecidas com a do ex presidente Bolsonaro, extraídas de reportagem no site da A Pública.
- Vem sistematicamente promovendo um desmonte na fiscalização ambiemtal;
- Trocou chefias ambientais 11 vezes desde seu primeiro mandato;
- Nomeações políticas em cargos estratégicos, historicamente ocupados por técnicos;
- Afrouxamento da legislação;
- Alterações na estrutura administrativa da Seretaria de meio Ambiente (Semad);
- Enfraquecimento no combate aos infratores;
- Perseguição a servidores;
- Claros objetivos de beneficiar desmatadores, agronegócios e mineradoras;
- Extinção da diretoria de fiscalização de recursos hídricos, atmosféricos e do solo.